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Mostrando postagens de setembro, 2020

A Importância do Abraço em Momentos de Pandemia

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 Estamos vivendo numa pandemia mundial, onde um vírus nos privou do contato pessoal, do carinho, do abraço. Hoje famílias ficam períodos longos sem se ver, e quando conseguem se encontrar não podem se encostar, se tocar para que a doença não se propague. Nem mesmo no luto conseguimos nos despedir daqueles que se foram. Neste momento de tensão mundial, onde temos um vírus circulando com facilidade em todos os lugares, estamos lutando contra o invisível e temos que nos proteger e cuidar do próximo, daqueles que amamos. Por isso é indispensável o uso de mascara, mesmo estando imunizado, pois vacinas não tem eficácia 100% comprovada. Um abraço apertado pode curar, pode salvar uma vida. Um abraço com amor cura uma dor. Um abraço com emoção esquenta o coração. Mas você me pergunta: Como abraçar se não podemos nos tocar? Simples, podemos abraçar alguém com uma mensagem de texto, uma mensagem de voz, uma ligação, uma carta (isso mesmo, podemos escrever cartas), um bilhetinho jogado no quintal,

2002: Agora é Lula

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  Nenhuma eleição brasileira gerou tamanha quantidade de pesquisas como a disputa pela Presidência da República em 2002. Entre janeiro e início de outubro, foram divulgados nada menos que 70 resultados de levantamentos realizados pelos principais institutos de pesquisa do país: 23 do Ibope, 15 do Datafolha, 12 do Instituto Sensus e 20 do Vox Populi. Evidentemente, cada divulgação foi devidamente acompanhada de análises, "projeções" e comentários de jornalistas, sociólogos, cientistas políticos, economistas, publicitários, políticos e, às vezes, até de psicanalistas. Além disso, conforme observaram alguns analistas, como por exemplo Jânio de Freitas, do jornal  Folha de S. Paulo , as pesquisas também podem ter desempenhado outro papel nestas eleições: fornecer informações privilegiadas para que alguns bancos e corretoras pudessem tomar decisões em relação a seus investimentos na Bolsa de Valores (FREITAS, 2002). Esta suspeita fez com que, em 16 de julho de 2002, a Comissão de

1994: O Real e as eleições

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  Depois de enfrentar o processo que causou o impeachment do presidente Fernando Collor de Melo, o cenário político nacional parecia combalido com o desastroso governo eleito pela população. Em um primeiro instante, vários analistas acreditavam que o setor de esquerda e, principalmente, o PT de Luis Inácio Lula da Silva teria a grande oportunidade de chegar ao poder. No entanto, em maio de 1993, uma ação tomada pelo governo Itamar Franco mudou essa situação. Nessa época, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso foi nomeado para ocupar a cadeira de Ministro da Fazenda. Na direção desse importante cargo, o novo ministro deveria combater a inflação e promover a reorganização da economia. Para tanto, convocou um grupo de economistas formados pela PUC do Rio de Janeiro que participaram ativamente na elaboração do Plano Real, anunciado em 28 de fevereiro de 1994. A criação de uma nova moeda, a contenção dos índices inflacionários e a explosão de consumo causaram uma grande euforia na população.

1989: o ano da retomada democrática

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  Logo após a transição política vivida durante o governo José Sarney, o Brasil viveu um período de movimentação política que consolidou a retomada do regime democrático no país. Em 1989, após vinte e nove anos, a população brasileira escolheria o novo presidente da República através do voto direto. Conforme estabelecido na Constituição de 1988, o sistema político do país se organizaria de forma pluripartidária. Com a vigência do sistema pluripartidário, as mais variadas correntes de orientação política se estabeleceram no cenário político da época. Cercado por tantas opções, os eleitores se viam perdidos entre diferentes promessas que solucionariam os problemas do país. Os setores de direita não conseguiram emplacar um candidato capaz de garantir uma vitória tranqüila no pleito presidencial. Tal enfraquecimento político se deu por conta das frustradas tentativas de sanear a economia. Dominado por políticos de direita, o governo José Sarney (1985 – 1990) foi palco de constantes arrocho