A Importância do Abraço em Momentos de Pandemia

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 Estamos vivendo numa pandemia mundial, onde um vírus nos privou do contato pessoal, do carinho, do abraço. Hoje famílias ficam períodos longos sem se ver, e quando conseguem se encontrar não podem se encostar, se tocar para que a doença não se propague. Nem mesmo no luto conseguimos nos despedir daqueles que se foram. Neste momento de tensão mundial, onde temos um vírus circulando com facilidade em todos os lugares, estamos lutando contra o invisível e temos que nos proteger e cuidar do próximo, daqueles que amamos. Por isso é indispensável o uso de mascara, mesmo estando imunizado, pois vacinas não tem eficácia 100% comprovada. Um abraço apertado pode curar, pode salvar uma vida. Um abraço com amor cura uma dor. Um abraço com emoção esquenta o coração. Mas você me pergunta: Como abraçar se não podemos nos tocar? Simples, podemos abraçar alguém com uma mensagem de texto, uma mensagem de voz, uma ligação, uma carta (isso mesmo, podemos escrever cartas), um bilhetinho jogado no quintal,

1994: O Real e as eleições

 Depois de enfrentar o processo que causou o impeachment do presidente Fernando Collor de Melo, o cenário político nacional parecia combalido com o desastroso governo eleito pela população. Em um primeiro instante, vários analistas acreditavam que o setor de esquerda e, principalmente, o PT de Luis Inácio Lula da Silva teria a grande oportunidade de chegar ao poder. No entanto, em maio de 1993, uma ação tomada pelo governo Itamar Franco mudou essa situação.


Nessa época, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso foi nomeado para ocupar a cadeira de Ministro da Fazenda. Na direção desse importante cargo, o novo ministro deveria combater a inflação e promover a reorganização da economia. Para tanto, convocou um grupo de economistas formados pela PUC do Rio de Janeiro que participaram ativamente na elaboração do Plano Real, anunciado em 28 de fevereiro de 1994.

A criação de uma nova moeda, a contenção dos índices inflacionários e a explosão de consumo causaram uma grande euforia na população. Depois de vários anos, a economia ganhava estabilidade e amplos setores da sociedade sentiram em curto prazo uma série de benefícios nunca antes experimentados. Com isso, além de superar problemas históricos, o ministro FHC ganhou uma imensa projeção política que o transformou em candidato natural do PSDB às eleições de 1994.

Ao redor de sua candidatura se reuniram diversas figuras políticas tradicionais que buscaram aproveitar do momento favorável. O escolhido para vice-presidente foi Marco Maciel do PFL, figura historicamente ligada às oligarquias nordestinas e que deu apoio ao regime militar. Apesar disso, a candidatura de FHC conservou enorme prestígio ao defender a tese de que somente ele teria as condições políticas e, principalmente, intelectuais para dar prosseguimento ao já consagrado Plano Real.



Deixando de lado outros candidatos de menor expressão, os setores de oposição insistiam na candidatura de Lula pelo Partido dos Trabalhadores. Apesar de seu partido ter grande projeção e oferecer um modelo de desenvolvimento relativamente distinto, a grande maioria da população decidiu confiar nos benefícios imediatos trazidos por Fernando Henrique Cardoso. No fim da apuração, o candidato do PSDB venceu com 54, 27% dos votos. Em 1º janeiro de 1995, FHC recebeu a faixa presidencial de Itamar Franco.

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