Estamos vivendo numa pandemia mundial, onde um vírus nos privou do contato pessoal, do carinho, do abraço. Hoje famílias ficam períodos longos sem se ver, e quando conseguem se encontrar não podem se encostar, se tocar para que a doença não se propague. Nem mesmo no luto conseguimos nos despedir daqueles que se foram. Neste momento de tensão mundial, onde temos um vírus circulando com facilidade em todos os lugares, estamos lutando contra o invisível e temos que nos proteger e cuidar do próximo, daqueles que amamos. Por isso é indispensável o uso de mascara, mesmo estando imunizado, pois vacinas não tem eficácia 100% comprovada. Um abraço apertado pode curar, pode salvar uma vida. Um abraço com amor cura uma dor. Um abraço com emoção esquenta o coração. Mas você me pergunta: Como abraçar se não podemos nos tocar? Simples, podemos abraçar alguém com uma mensagem de texto, uma mensagem de voz, uma ligação, uma carta (isso mesmo, podemos escrever cartas), um bilhetinho jogado no quin...
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Governo Itamar Franco
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O Governo de Itamar Franco estendeu-se do final de 1992 até o dia 1º de janeiro de 1995. O político mineiro assumiu a presidência do Brasil em consequência do impeachment sofrido por Fernando Collor de Mello em dezembro de 1992.
O governo de Itamar Franco foi o responsável por estabilizar a economia brasileira por meio do PlanoReal, encabeçado por seu ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso.
Carreira política de Itamar Franco
Apesar de ter sido presidente do Brasil, a carreira política de Itamar Franco não era conhecida por muitos, mesmo na década de 1990. Itamar Franco era um políticomineiro e toda a sua carreira política desenvolveu-se no seu estado de nascimento. Antes da ditadura, foi filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), e sua carreira política desenrolou-se nesse período no MovimentoDemocráticoBrasileiro (MDB).
Foi eleito prefeito da cidade de Juiz de Fora em dois mandatos entre 1967-1971 e 1972-1973. No final da década de 1970, elegeu-se senadorpelo MDB e, em 1982, reelegeu-se como senador pelo PMDB, o partido que sucedeu o MDB. Envolveu-se com a campanha das Diretas Já, foi contra a eleição indireta, mas votou por Tancredo Neves.
Em 1986, desfiliou-se do PMDB e filiou-se ao Partido Liberal (PL) para lançar-se na disputa pelo cargo de governador de Minas Gerais. No pleito, foi derrotado pelo candidato peemedebista, Newton Cardoso. Derrotado, ele retornou ao posto de senador para finalizar o seu mandato. Além disso, participou da Assembleia Constituinte que redigiu a Constituição de 1988.
Aliança de Itamar Franco com Fernando Collor
Na eleição de 1989, Itamar Franco era o vice-presidente da chapa formada com Fernando Collor.[1]
No final do seu mandato de senador, Itamar Franco recebeu o convite de Fernando Collor para juntar-se a ele na disputa da eleição presidencial de 1989. Itamar Franco foi convidado por uma questão estratégica e não ideológica, pois sua aliança com Collor poderia trazer importantes votos de Minas Gerais para Collor, ao mesmo tempo que poderia conquistar aqueles que não confiavam na agenda econômica do candidato à presidência.
Percebe-se então que a aliança entre Collor e Itamar Franco era puramente por conveniência, sobretudo porque Itamar era um político de características distintas aquilo que Collor defendia. A historiadora Marly Motta define Itamar Franco como um político “de matriz estatizante, nacionalista e desenvolvimentista”|1|.
As diferenças de ideologia entre Fernando Collor e Itamar Franco renderam inúmerosatritos entre os dois tanto durante a campanha eleitoral quanto durante o governo de Collor. Itamar Franco chegou a ameaçar renunciar sua candidatura como vice-presidente por duas vezes e as historiadoras Lilia Schwarcz e Heloísa Starling afirmam que Collor e Itamar Franco “divergiram desde o lançamento da candidatura até o fim do governo”|2|.
Impeachment de Fernando Collor de Melo
No primeiro semestre de 1992, saíram as primeiras denúncias a respeito do envolvimento do presidente Collor com corrupção. Quando as ações do tesoureiro da campanha de Collor, PC Farias, começou a ser investigado, a ligação do presidente com esquemas de corrupção começou a tornar-se cada vez mais evidente.
Em maio, uma forte denúncia que envolvia PC Farias e Collor na arrecadação de recursos ilegais na casa dos 60 milhões foi divulgada e, em junho, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instaurada. Com as investigações contra o presidente, Itamar Collor declarou-se isento e não envolvido em nenhum esquema de corrupção e desfiliou-se do Partido da Reconstrução Nacional (PRN). Ele acabou retornando ao PMDB, partido que havia abandonado em 1986.
Em 29 de setembro de 1992, o Congresso Nacional decidiu pelo afastamento temporário de Collor da função de presidente, fazendo de Itamar Franco o presidente temporário do Brasil. Quando Collor foi oficialmente destituído de seu cargo, em 29 de dezembro de 1992, Itamar Franco foi oficializado como presidente do Brasil.
Governo Itamar Franco
Itamar Franco (segundo da esquerda para a direita) acabou governando oficialmente o Brasil de dezembro de 1992 a dezembro de 1994.[2]
Quando Itamar Franco assumiu de fato a presidência, a situação do país era extremamente complicada. O Brasil arrastava-se em uma crise econômica desde a década de 1980, tendo passado por “quatro tipos de moeda, cinco congelamentos de preços, nove planos de estabilização econômica e onze índices diferentes para medir a inflação”|3|.
Por isso, as grandes ações do governo de Itamar Franco foram voltadas para essa área do país: a economia. Nos primeiros meses, Itamar Franco patinou bastante nas escolhas e indicou três ministros que não duraram muito no cargo. Foram eles: Gustavo, Krause, Paulo Haddad e Eliseu Resende. Os três estiveram empossados no cargo em diferentes momentos entre outubro de 1992 e maio de 1993.
A partir de 1993, Itamar Franco nomeou Fernando Henrique Cardoso, tradicional sociólogo que enveredou pela política na década de 1980. Itamar Franco deu carta branca para que FHC montasse a sua equipe à frente do Ministério da Fazenda. A atuação de FHC foi um marco na história do nosso país. Ele foi um dos responsáveis pelo lançamento do PlanoReal, o plano econômico que conseguiu estabilizar a economia brasileira.
Plano Real
O Plano Real foi lançado em 1993 pelo governo de Itamar Franco e conseguiu estabilizar o país depois de anos de crise econômica.
O Plano Real é um capítulo à parte do governo de Itamar Franco e o legado mais importante desse período para o Brasil. Como mencionado, em meados de 1993, Itamar Franco convidou FHC para assumir a pasta da Fazenda, dando-lhe liberdade para fazer as alterações necessárias para mudar a economia do país.
FHC juntou-se a economistas que haviam atuado e fracassado durante o governo Sarney no Plano Cruzado. Entre eles estavam Pérsio Arida e Edmar Bacha, por exemplo, e as medidas definidas pela equipe de FHC não incluíram estratégias de choque, mas procuraram abrir o debate para a população. Assim, as medidas tomadas pelo Plano Real foram abertas para a população e tudo explicado minuciosamente para que a população apoiasse e aderisse ao plano.
O Plano Real foi implantado entre 1993 e 1994 e sua implantação precisou de aprovação política do legislativo. Apesar de hoje a opinião majoritária ser a de que o plano foi bem-sucedido, na época, existia muita desconfiança acerca de o plano ser prejudicial ou não aos mais pobres. A implantação do Plano Real ocorreu em três etapas:
1ª fase: estabilização das contas públicas;
2ª fase: lançamento de uma moeda virtual, a Unidade de Valor Real, que faria a transição do cruzeiro real para a nova moeda, o real;
3ª fase: lançamento do real.
O Plano Real incluiu a redução de gastos do governo e a arrecadação de verbas por meio da privatização de empresas estatais. Temia-se que Itamar Franco fosse intervir no processo, mas ele acabou não intervindo – apesar do sucesso do plano, as privatizações de algumas empresas são criticadas atualmente por economistas.
Houve aumento de impostos, os preços das mercadorias foram indexadas ao dólar, para garantir estabilidade e evitar aumentos sucessivos, houve abertura econômica e incentivo à importação, reformas bancárias etc. No fim, o Plano Real foi um sucesso, pois conseguiu reduzir drasticamente a inflação no Brasil. O plano, no entanto, teve seus problemas e contribuiu para o aumento do desemprego, além de ter mantido o poder de compra dos mais pobres nivelado por baixo.
A aliança entre Itamar Franco e FHC foi estendida para a eleição e, em 1994, o político do PSDB foi lançado à disputa presidencial com o apoio de Itamar Franco e foi eleito como presidente do Brasil ainda no primeiro turno.
O Plano Real foi um grande plano de estabilização da economia brasileira lançado durante o governo de Itamar Franco . No primeiro semestre de 1994, foram implantadas as medidas que conseguiram estabilizar a economia brasileira e colocar fim à crise de hiperinflação que atingia o país desde a década de 1980. O responsável pelo Plano Real foi o sociólogo Fernando Henrique Cardoso (FHC), que recebeu autorização do presidente para realizar as reformas livremente. Ele montou uma equipe de economistas que estudou as medidas necessárias e implementou-as gradualmente. Em julho de 1994, a nova moeda, denominada “ real ”, entrou em vigor e, no fim daquele ano, a inflação brasileira já estava estabilizada. O Plano Real nasceu durante o governo de Itamar Franco , presidente do Brasil entre 1992 e 1994. Itamar Franco era um político mineiro que foi convidado por Fernando Collor de Mello a ser seu vice durante a disputa eleit...
É conhecido no Brasil como " Regime Militar " o período que vai de 1964 a 1985, onde o país esteve sob controle das Forças Armadas Nacionais (Exército, Marinha e Aeronáutica). Neste período, os chefes de Estado, ministros e indivíduos instalados nas principais posições do aparelho estatal pertenciam à hierarquia militar, sendo que todos os presidentes do período eram generais do exército. Era denominada "Revolução" em sua época, sendo que os principais mentores do movimento viam o cenário político do início dos anos 60 como corrupto, viciado e alheio às verdadeiras necessidades do país naquele momento. Assim, o seu gesto era interpretado como saneador da vida social, econômica e política do país, livrando a nação da ameaça comunista e alinhando-a internacionalmente com os interesses norte-americanos, trazendo de volta a paz e ordem sociais. Os antecedentes do Regime Militar podem ser encontrados no período Vargas, entre os responsáveis pela sua derrub...
O governo presidencial de dois mandatos, 1º mandato (1994-1997) e 2º mandato (1998-2002), de Fernando Henrique Cardoso foi marcado pela efetiva implantação da política Neoliberal no Brasil. Fernando Henrique Cardoso nasceu no estado do Rio de Janeiro no dia 18 de junho de 1931, com menos de dez (10) anos mudou-se para São Paulo, lá concluiu o curso de Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), realizou os estudos de pós-graduação na Universidade de Paris. Na década de 1960, após o Golpe Militar no Brasil, foi exilado no Chile e posteriormente na França, onde realizou seus estudos de pós-graduação, retornou para o Brasil como professor da USP no ano de 1968, com o decreto do Ato Institucional (AI-5) foi aposentado de suas atribuições docentes. Após a aposentadoria foi convidado a lecionar em algumas universidades estrangeiras e fundou, juntamente com outros intelectuais brasileiros, o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Esse Centro tinha como principal obje...
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